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SQL Server - Parametrizações básicas da base de dados e servidor

Obs: Estas recomendações são apenas um direcionamento básico para uma boa operação do servidor de banco de dados e não deve ser considerado como único padrão de avaliação, monitoração, e configuração do banco de dados que deve ser realizado por o DBA responsável.


1 - Collation:

  • Seguindo o padrão da TOTVS, na criação do banco Corpore deve-se utilizar o sort order 54, (DICTIONARY ORDER, CASE-INSENSITIVE, ACCENT-INSENSITIVE, FOR USE WHITH 1252 CHARACTER SET) lembramos que na instalação o default é o sort order 52. Para confirmar, realize a consulta no query sp_helpsort.

2. Parâmetros para configuração:

  • Verifique a autenticação que está sendo realizada para conexão do SQL.

Para isso, basta clicar com o botão direito no nome do servidor (Management Studio) e clicar em propriedades.

Na guia Security, na opção Server authentication, marque a opção SQL Server and Windows Authentication mode. A base de dados RM utiliza o usuário do banco de dados para realizar a autenticação do sistema, por este motivo, precisamos da autenticação do SQL para acessar o sistema. Verifique se o serviço vai reiniciar após confirmar esta opção.

3. Partindo do pressuposto que a base vazia foi criada com o nome de Base_RM e o script de usuários também já foi executado na mesma, vamos conferir alguns parâmetros do banco:

  • Selecione o menu propriedades da base RM (Nesse menu estarão disponíveis todas as informações gerais da base de dados):
  • General - Esta guia contém informações gerais da base, como data de criação, nome, tamanho,  último backup, etc.

  • Files – Contém os Databases files (a localização do arquivo mdf e ldf que contém os dados e o tamanho dos mesmos) onde podemos criar arquivos secundários apontando discos diferentes, que assim que esgotar o espaço do primeiro arquivo irá dar continuidade ao próximo.

Sugerimos que seja parametrizado para o crescimento automático (Enable Autogrowth) e no File Growth utilizar o In Percent (10), já no Maximum File Size devemos ter muito critério ao marcar a opção de Unrestrict File Growth, apesar de recomendarmos, pois enquanto tiver espaço em disco e o banco necessitar ele irá expandir sem problemas, porém se o espaço estourar poderá danificar o banco de dados.

  • Base.ldf - Contém o nome do file name, a localização do arquivo ldf que contém o log, e o tamanho do mesmo. Quanto à configuração, podemos nos basear nas configurações acima.

  • Filegroupes – Os grupos de arquivos permitem que os arquivos de banco de dados e objetos sejam logicamente agrupados.

Options – Solicitamos que marque somente o parâmetro:

- ANSI NULL Default – Quando esta opção é setada, os tipos de dados ou colunas que não estão explicitamente definidas como NOT NULL durante a criação ou alteração da tabela irá permitir valores nulos.

  • Verificando os demais parâmetros:

- Auto Close – Quando esta opção está marcada, o banco criará overhead adicional associado com abertura e fechamento de arquivos do banco de dados, o que não recomendamos para bancos que estão constantemente em utilização.

- Auto Create Statistics – Configurada como True, as estatísticas de índice são automaticamente criadas, sempre que você criar um índice, o SQL Server cria um conjunto de estatísticas sobre os dados contidos dentro do índice. O otimizador de consulta utiliza essas estatísticas para determinar se ele deve ou não utilizar o índice para ajudar a processar a consulta. Esta opção deve estar desmarcada para não gerar estatísticas em todas as tabelas, nosso banco já tem os índices devidamente criados, por isso, agende uma rotina para executar a procedure RMATUALIZAESTATISTICAS que só atualiza das tabelas do RM. Ex: Quando o sistema executa um comando e que tenha uma cláusula WHERE e o Create Statistics está habilitado, o otimizador de consultas cria estatísticas até mesmo para colunas que não têm índices, mas que aparecem na cláusula WHERE.

- Auto Shrink – Caso esta opção esteja setada o banco, os arquivos de log “encolhem-se” automaticamente, reduzindo o espaço de disco rígido e isso pode degradar o desempenho, caso seja necessário encolher o banco, você poderá utilizar o comando DBCC SHRINKDATABAS.

- Auto Update Statistics – Configurada como True, as estatísticas de índice são automaticamente atualizadas, podendo gerar queda de desempenho.

- Quoted Identifiers – Marcando esta opção, os nomes de objetos dentro de aspas duplas não precisam obedecer à convecção para atribuição de nomes reservados ao SQL, como “date”, “primary”, sugerimos a não marcação deste parâmetro.
- Recursive Trigger – Se não for adequadamente implementada, a recursão pode levar a loop sem fim
.

- Torn Page Detection – Este parâmetro marcado detecta se uma página está danificada, listando no event view, fica a critério do cliente marcar ou não esta opção, pois não influenciará no desempenho do banco.

- Compatibility Level – Favor deixar com compatibilidade 8.0, caso contrário o banco irá utilizar as características dos bancos de versões superiores, podendo ocasionar erros devido a utilização do BDE.(O impacto neste caso remete a aplicações em Delphi devido a utilização do BDE).

5. Manutenção:

  • Mantenha a base de dados e o servidor de banco de dados de acordo com as recomendações do documento de portabilidade da TOTVS. O documento de portabilidade pode ser obtido através do portal do cliente, onde existirá um documento por versão (XX.XX) – (Portabilidades). Motivo: Diversos problemas podem ocorrer na conversão relacionada à insuficiência de recursos da instancia do banco de dados ou parâmetros do banco de dados fora do padrão homologado. O modelo padrão é a base vazia disponibilizada pela TOTVS, em caso de dúvidas a mesma pode ser verificada para comparação de parâmetros.
  • Não executar scripts DML ou DDL diretamente na base de dados sem o aval da TOTVS. Scripts executados diretamente na base de dados podem alterar a estrutura e gerar inconsistências na base, o que no momento da conversão pode ser evidenciado ocasionando a necessidade de validação da base de dados. O processo de validação pode ser moroso e gerará custos para o cliente, visto ser um processo de consultoria de especialistas em Banco de dados.
  • Efetuar a manutenção da base de dados, realizando a reindexação e ou reconstrução de índices e atualização de estatísticas além de monitorar o espaço para crescimentos dos arquivos de dados e arquivos de log do banco de dados. Verifique também a consistência física e lógica da base de dados. Estes procedimentos são de responsabilidade do DBA da empresa, caso não possua DBA a equipe de consultoria da TOTVS poderá ser acionada para esta avaliação. Disponibilizamos os scripts para reindex/rebuild de índices e atualização de estatísticas (SQL Server - Manutenção_Servidor). Os scripts são duas stored procedures a serem criadas na base. Abaixo orientações de execução das mesmas:

- Exemplos de como chamar a procedure Index_defrag2:

/** Executando com parâmetros defaults **/
execute RMIndexDefrag

/** Executando com opção de recalculo do Fill Factor **/
execute RMIndexDefrag @recalcfillfactor = 1

/** Executando sem output **/
execute RMIndexDefrag @debugmode = 0

- Exemplo de como chamar a procedure RMatualizaestatisticas:

Exec RMatualizaestatisticas

- Recomendamos que o DBA avalie a periodicidade para execução destas procedures, caso não possua DBA, execute as mesmas na seguinte periodicidade:

Index_defrag2 – Semanalmente
RMatualizaestatisticas – Diáriamente

FONTE: TDN oficial da TOTVS

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